por Denis Jorge Hirano
Aprendi a voar desde muito cedo
E a olhar todo esse mundo do alto
Sem nome, idade, nacionalidade ou endereço
Eu passo os meus dias com outros “pássaros anônimos”
Para nós, o tempo são apenas ventos
E as palavras expostas, somente cantos
A nossa busca não está em respostas
Talvez, porque, nunca importamos com as perguntas
Ah! Quanta riqueza há na tranquilidade
E na vida abundante sem concorrências!
Me encanta perceber que temos o mesmo valor,
O mesmo valor em cada essência!
O nosso critério não se baseia no certo ou errado,
Está em apenas no bom ou ruim…
E tão pouco importa o futuro ou o passado
Quero estar preso nesse presente sem fim.
*A frase: “O tempo são apenas ventos…” é uma licença poética por não considerar o tempo um substativo singular. O tempo, em um, está ligada a uma infinidade de tempos, ou mundos, paralelos.
Joinville, 03 de Maio de 2025.
– Esse escrito faz parte do livro “O Invisível em Rimas Primárias” –
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