por Denis Jorge Hirano
Voltei para onde tanto desejei
E descobri que já não era mais o mesmo
A velha praça, o mesmo banco
Agora tudo tão novo, tudo tão estranho
Já não reconhecia a minha própria sombra
Estranhava até mesmo o canto dos pássaros
Tantas noites de insônia por aquele lugar
Despertei a angústia que descansava em meu corpo
De onde surgiu a velha esperança
Nascia também a frustração, as lágrimas…
Me sentia perdido, esquecido, traído
Pelo tempo e espaço que eu tinha me afastado
De repente surgiu o velho Sol
Me mostrando que além do céu
Nada é para sempre
Que cada dia é um novo dia
Que cada lugar é um novo lugar
Que nenhuma história pode ser repetida
Para que a nossas almas sempre sejam renovadas.
Joinville, 17 de Maio de 2025
Esse escrito faz parte do livro
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