por Denis Jorge Hirano
Abro um livro considerado aos olhos de quem já o leu, ou mesmo àqueles que nunca se interessou a ler, como antigo.
E deparo com formas e encaixes de palavras inéditas! Das quais esses olhos nunca fantasiaram…
E que, em uma frase ou outra, é arrancado de mim uma nova reflexão, que até então, acobertada por razões menores, acumuladas durante anos!
E às vezes, a surpresa gerada por uma forte emoção espontânea tatuaria tais palavras em meu consciente por muito tempo, e quem sabe, ainda, para sempre…
E dessas palavras consideradas arcaicas, desse livro julgado antigo, traz em si novas expectativas para os meus dias contemporâneos que vivencio e que estou a vivenciar…
Um livro pode ser considerado antigo pela sua aparência, mas o seu conteúdo pode estar mais atualizado do que possamos ver, e quem sabe, mais adiantado do que conseguimos, ou conseguiríamos, imaginar.
*No último parágrafo posso alterar a palavra “livro” por “pessoa” que a conclusão seria a mesma.
Joinville, 23 de abril de 2024.
-Dia Mundial do Livro-
Esse escrito faz parte do livro
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