por Denis Jorge Hirano
Quisera eu decorar todas as poesias que já li,
Os livros que já vivi
E suas passagens apaixonantes
E ter na ponta da língua as palavras certas
Em cada gancho de nosso diálogo
Das quais te direcionariam onde pretendes estar…
Mas a minha memória fraca,
Não muito exercida por causa do vício com o novo,
Me fez calar…
Mas a sua generosidade,
Não muito contente com o meu silêncio,
Insistia em me escutar…
E n’um esforço tremendo…
Gaguejei.
E assim, você sorriu…
E alcançamos exatamente onde pretendíamos estar.
Joinville, 17 de Novembro de 2024.
Esse escrito faz parte do livro
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