por Denis Jorge Hirano
Aprendi a conversar com as estrelas, com o Bilac
E sobre as vantagens de ser um bobo, com a Lispector
O meu humor é sempre guiado pelos romances de Suassuna
E a ousadia, na quebra de regras, me aproximava de Saramago
E enquanto Pessoa me doutrinava a ser um poeta fingidor
Apreciava as pernas dos bondes com o Drummond…
E foi assim, conhecendo esses e outros tantos mestres que caminharam comigo por todo esse tempo e por todos esses caminhos.
Deslumbrado com tudo, e em cada detalhe, e explorando o máximo daquilo que:
Os olhos muitas vezes não veem,
Mas tudo o que a língua portuguesa (ainda) é capaz de criar
E que só os corações (que se permitem)
Sentem.
Joinville, 05 de maio de 2024
-Dia Mundial da Língua Portuguesa-
Esse escrito faz parte do livro
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