por Denis Jorge Hirano
As mulheres,
Quando querem,
Se maquiam,
Avermelhando com um tom mais forte os seus lábios,
Esticam seus cílios,
Desenham as sobrancelhas,
Se depilam,
Escondem o sutiã no decote mais ousado,
Encolhem suas barrigas para vestir a calça mais justa,
Armam os seus cabelos recém pintados,
Se perfumam do menor frasco,
Calçam os sapatos que as forçam a andar nas pontas dos pés
(Até sobre paralelepípedos),
Pintam as vinte unhas,
Naturais ou artificiais,
Pré-moldadas com lixas
E ainda esperam secar.
Carregam o peso dos brilhos das joias,
Ou bijuterias,
Nos dedos,
Nos pulsos
E no pescoço…
Todas as semanas!
E há as de todos os dias!
Tamanho é o perigo do homem que aponte,
Mesmo que por brincadeira,
Ingenuidade,
Cegueira
Ou pura burrice,
Um defeito se quer.
Joinville, 08 de março de 2024.
Esse escrito faz parte do livro
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