por Denis Jorge Hirano
Quantos passos já somados?
Quantos passos hão de vir?
Calejados os pés descalços
Na procura do que não vi…
Quantas palavras já nasceram
Ao expressar os nossos ânimos?
Repetidas são as promessas
No acordo com o novo…
Nada é para sempre…
E o infinito está aí:
Na quantidade de areia,
Na poesia a construir…
De uma vida tão curta,
N’um mundo tão belo,
Os passos trazem o topo…
E os olhos, o eterno.
Joinville, 12 de Janeiro de 2024.
Esse escrito faz parte do livro
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