por Denis Jorge Hirano
Agora só me resta remar…
As águas são profundas,
Um céu infinito,
Não há vento que me arraste,
Mas fui eu quem decidiu em estar aqui.
Não sei até onde chegarei
Não sei até quando suportarei
Mas parado eu não posso estar
Então, só me resta remar…
Ouço aplausos
Ouço deboches
Agradeço os que me apoiam
E sorrio para a torcida inimiga
Os dois lados me dão incentivo
Em terminar a minha prova
De um lado a força
De outro, a esperança
De que tudo é possível
O que me resta é provar…
Para que quando eu chegar ao meu objetivo
Os que acreditaram em mim
Irão manter a fé
E os que desacreditaram
Nascerá a esperança…
Por isso, só por isso…
Só me resta remar.
Joinville, 03 de Maio de 2025.
– Esse escrito faz parte do livro “O Invisível em Rimas Primárias” –
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